terça-feira, 19 de julho de 2011
Nosso Stop Motion no Youtube
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Postagem Final (DUVIDO!)
Este semestre em que cursei a disciplina Informática e Ensino da Arte, foi especialmente compensador. Ao mesmo tempo em que estudei uma matéria que me fascina e que abre novas possibilidades de produção e ensino de arte, tive que sair completamente de minha zona de conforto, pois este é um ramo do conhecimento com que tenho certa dificuldade de compreensão. Superar algumas destas dificuldades e conseguir um domínio razoável dos programas, foi uma vitória.
A manipulação digital de imagens é um campo com grande potencial artístico, permitindo a recriação da realidade ou a intervenção em imagens conhecidas, artísticas ou não, acrescentando, recriando ou até mesmo invertendo os conceitos originais destas imagens.
Contudo a manipulação digital de imagens fixas é apenas um dos recursos que a informática dispõe para a criação artística. A possibilidade de criar imagens em movimento, seja através do Flip Book, Stop Motion, ou até mesmo vídeo, permite expressar conceitos de uma maneira que as imagens fixas não alcançam. Destes posso dizer que o vídeo é o que tem a produção mais simplificada. Isto, obviamente se considerarmos apenas a função de criar movimentação nas imagens, o que o vídeo faz automaticamente. Com o Flip Book e o Stop Motion, entretanto, você precisa planejar e criar cada imagem isoladamente, porém em exata sincronia com as outras imagens se quiser obter um resultado satisfatório. Este caráter quase artesanal destas duas linguagens permite uma compreensão muito profunda da mecânica envolvida no processo da animação. Para efeitos de comparação pode-se criar um minuto de vídeo em um minuto, e com um pouco de sorte e um bom roteiro, você pode aproveitá-lo integralmente. Para o Flip Book e o Stop Motion, são necessárias muitas horas de trabalho para gerar alguns segundos de movimentação no Flip, e um minuto em Stop Motion.
Quanto ao o Inkscape, Infelizmente o software apresentou muita instabilidade durante o semestre, não permitindo um uso mais aprofundado.
A criação de um Blog é um daqueles muitos projetos legais que guardamos na gaveta para quando tivermos tempo, ou seja, nunca. Como já disse anteriormente pretendo continuar seu uso após o fim da disciplina, para postar artigos e imagens relativos a arte e a educação. O Blog é apenas mais uma das ferramentas de divulgação e democratização do conhecimento que farão a nossa era ser lembrada como um divisor de águas na história da humanidade. Grande parte dos materiais que encontro em minhas pesquisas provém de Blogs, são instrumentos muito úteis para divulgar conceitos e opiniões, imagens e informações. Criar um Blog é relativamente fácil, é gratuito, seu acesso é universal. Que mais posso dizer? Nosso instrumento de trabalho é o conhecimento, se ignorarmos uma ferramenta com este potencial de divulgação de conhecimento estaremos andando na contramão da história.
Bem, eu já falei de arte, já falei de informática, e quanto ao ensino?
Recentemente ocorreu um fato polêmico em que uma aluna teria criado um Blog para dar as respostas de um trabalho aos colegas. A mensagem deste caso é clara: se nós ignorarmos estas ferramentas, se não ensinarmos a utilizá-las eticamente, os alunos vão utilizá-las de qualquer maneira, a protagonista deste caso ilustra bem isso. Esta geração de alunos já nasceu em meio a revolução digital, está familiarizada com ela e possui um vinculo muito forte com a mesma. Ora, este é um pressuposto básico das correntes pedagógicas contemporâneas: O processo de ensino/aprendizagem deve partir da realidade do aluno, e a informática esta fortemente inserida nesta realidade. Infelizmente o mesmo não ocorre com muitos de nossos professores, criando uma defasagem no ensino, por não dominar a informática, ignorando o potencial inesgotável da mesma para a transmissão de conhecimentos e, especificamente em nossa área, para a criação artística.
Ao analisar estas questões, penso que seria possível, quando não desejável, que pudéssemos passar um ano escolar inteiro trabalhando com uma unidade de ensino de arte centrada na informática, criando um Blog da turma, ensinando e utilizando os softwares de edição/manipulação de imagens para explorar os conteúdos artísticos previstos no currículo. Creio que seria muito mais significativo para os alunos do que as aulas tradicionais. Ao menos foi o que eu senti este semestre em que estive em contato mais próximo com a informática, explorando suas possibilidades infinitas para a criação artística.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Produção do Stop Motion
O roteiro
O roteiro consiste na história em que um personagem, seguindo o seu caminho, deixa cair uma folha de papel. Esta, ao perceber que foi perdida tenta alcançar o personagem, mas não consegue ‘andar’,então se transforma , através da técnica de Origami, em um sapo. Após, em um rato, e ao encontrar uma poça de água, em um barco de papel. Como ainda assim não consegue seu intento, ela se transforma em uma ave, e posteriormente em um avião, alcançando assim finalmente seu lugar na pasta de papéis que o personagem carrega. Este chega a um determinado local, retira o papel da pasta, confere o endereço e, amassa o papel, jogando-o em uma cesta de lixo. Apesar de considerar o final um tanto quanto cruel, tenho que admitir que é bem interessante e realista, podendo ser associado com várias situações que vivemos em nossas vidas.
A produção
Para a produção do Stop Motion fizemos um grupo com seis pessoas, após definirmos a idéia para o roteiro, partimos para a escolha das locações, e o teste de funcionamento da mecânica envolvida em algumas transformações exigidas pela história. Escolhemos como cenário o prédio da antiga estação férrea de Caxias do Sul, pela beleza arquitetônica do local, e também por ser um local de pouca movimentação de pessoas, que poderiam interferir na produção. Fizemos um pré teste do roteiro em uma semana, e na semana seguinte filmamos a história.
A locação
O grupo
Quanto ao grupo, trabalhar em um grupo grande tem vantagens e desvantagens. A troca de idéias, o convívio com pessoas criativas, a percepção de seus processos de criação, são características muito interessantes que o trabalho em grupo proporciona. A divisão das tarefas permitiu que eu pudesse me dedicar integralmente a questão da ‘engenharia do projeto’, criando as engenhocas que possibilitariam a padronização dos movimentos dos personagens. Porém em um grupo tão grande, não podemos participar diretamente de todas as tarefas, de modo que o aprendizado de algumas pode não ser tão completo. Por este motivo resolvi experimentar a técnica do Stop Motion em um projeto paralelo, para outra disciplina. Neste projeto pude experimentar diversas possibilidades de uso dos programas de manipulação de imagens para gerar movimentos em meus personagens, descobrindo assim, diversas possibilidades de uso das ferramentas de manipulação de imagens para a criação de um Stop Motion.Gosta de Stop
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